Na hora de montar ou aumentar uma equipe de trabalho, escolher corretamente entre os modelos de contratação pode fazer toda a diferença.
Afinal, com o regime adequado, uma empresa fica mais próxima de reduzir custos e otimizar sua folha de pagamento – sem se descuidar da qualidade do time.
Para este conteúdo, trago uma série de dicas e boas práticas que vão ajudar você na missão.
Acompanhe com atenção, pois esse conhecimento é útil tanto no dia a dia do seu escritório quanto na assessoria oferecida aos clientes.
Boa leitura!
O modelo de contratação ou regime de contratação, é a forma legal de manter uma pessoa trabalhando pela empresa.
A “carteira assinada” pela modalidade CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) é o formato mais comum, mas não único.
Por ele, a empresa contrata a mão de obra do funcionário e precisa atender a uma série de regras, como o registro em carteira de trabalho (CTPS) e pagamento de impostos e entrega de declarações relacionadas, além de respeitar direitos que incluem jornada, férias e 13 salário.
Após a Reforma Trabalhista (Lei n. 13.467/2017), aprovada em 11 de novembro de 2017, houve uma flexibilização dos modelos de contratação.
Antes, só existiam três formatos de admissão:
Agora, novos regimes de contratação são permitidos, como você verá no próximo tópico.
Conheça, então, todas as formas de contratação que agora são possíveis no Brasil:
Como existem diferentes regimes de contratação, não é preciso limitar a empresa somente aos contratos com carteira assinada.
Ao estudar e escolher adequadamente o melhor tipo, você consegue obter economias reais com a mão de obra.
Afinal, cada um dos modelos de contratação tem seus custos não apenas com o profissional em si – como você sabe, existem impostos e outros encargos trabalhistas que devem ser calculados sobre a remuneração do funcionário.
Por exemplo: uma empresa optante pelo Simples Nacional que paga um salário de R$ 2.000,00 a determinado trabalhador pode ter gastos mensais equivalentes a R$ 3.376,00.
Isto é, um custo de 70% acima da remuneração direta.
Caso seja possível contratar um profissional como pessoa jurídica ou fazer a terceirização por um valor inferior a esse, a empresa consegue economizar na folha de pagamento.
Além de considerar os custos financeiros com a admissão, é fundamental avaliar outros fatores para fazer a escolha pelo melhor modelo de contratação.
A seguir, você confere alguns dos principais pontos de atenção.
Há poucos anos, terceirizar a atividade-fim da empresa não era permitido por lei.
No entanto, após a Reforma Trabalhista e a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), isso passou a ser constitucional.
A dica, então, é observar atentamente o que pode e o que não pode tanto no seu negócio, em específico, quanto nas normas trabalhistas.
Será que aquela demanda exige um profissional dedicado por um longo tempo na empresa?
Talvez, não seja preciso.
Então, avalie as necessidades reais de mão de obra do negócio e estime o tempo que será utilizada para optar pela contratação temporária ou permanente.
Quanto mais alto na hierarquia da empresa o cargo estiver, maior será a necessidade de elos fortes entre o profissional e a organização.
Desse modo, leve esse ponto em conta na hora de escolher pelo melhor regime de contratação.
A Lei de nº 13.429 trouxe novidades para o trabalho terceirizado, mas isso não quer dizer que tudo foi liberado para o formato.
Portanto, analise os detalhes da legislação da terceirização e avalie se ela pode ser aplicada regularmente para o seu negócio.
Um ponto crucial na avaliação dos modelos de contratação é a cultura organizacional da empresa.
Muitas vezes, esse fator passa despercebido, mas ele é fundamental para que a equipe seja capaz de trabalhar adequadamente.
Se, historicamente, um negócio só emprega profissionais por CLT e altera um ou outro contrato para PJ, esses funcionários podem se sentir desvalorizados.
Então, tenha a sensibilidade de perceber como os regimes de contratação podem impactar nos resultados da equipe.
Pode ser que, logo no começo da empresa, ela não tenha tantos recursos para fazer contratações mais caras.
Portanto, coloque as contas na ponta do lápis e compare os custos de cada um dos regimes.
Mais do que isso, projete o orçamento pelos próximos meses para avaliar o quanto a remuneração vai comprometer do caixa do negócio.
O quanto a organização vai depender daquela mão de obra nos próximos meses e anos?
A resposta a essa pergunta ajuda a entender quais dos modelos de contratação podem se adequar à demanda.
Um talento que seja muito importante para o andamento dos trabalhos pode ser retido com mais facilidade se o seu contrato for sólido.
Já uma demanda pontual de mão de obra pode ser suprida com contratações temporárias, percebe?
Como vimos neste conteúdo, seu negócio pode obter grandes vantagens se conseguir escolher adequadamente entre os modelos de contratação.
Por isso, estude os regimes e admita profissionais sob medida para a sua empresa e para os clientes que seu escritório de contabilidade atende.
Fontes: www.patrimoniumthinking.com.br
www.planalto.gov.br
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